sexta-feira, 18 de abril de 2008

20 Janeiro 2008 - PR6 Vouzela

Trilho Medieval

Este belo percurso desenrola-se ao longo da freguesia de Cambra. Inicia-se no Largo do Cruzeiro, passa-se a Igreja Matriz e pelo Caminho do Calvário chega-se ao Rio Alfusqueiro em Cambra de Baixo onde, ao atravessar para a margem esquerda, nos deparamos com a Torre Medieval, não sem antes passar pela Capela do Divino Espírito Santo.


Solar de Cambra, com capela e brasão.


Caminho muito estreito junto aos campos agrícolas. Que calvário...

Daqui segue-se um caminho que nos leva à Cova do Lobisomem, o “Bicho Peludo” que outrora se escondeu dos homens e da civilização, vagueando apenas de noite, provocando o terror.

Em tempos que já lá vão
Havia um bicho feroz
Que era o terror de então.
Em noites de Lua Cheia
No meio da encruzilhada,
Esse bicho era um homem
Que ali se rebolava
E por arte diabólica
Em bicho se transformava.

Meio bicho, meio homem
Nas noites de certos dias
Ao bater da meia-noite
Ia dar a sua volta
Correr sete freguesias.
Quando exausto e cansado
Vinha pela madrugada
Ia para a sua cova
E era aí que descansava.
Lá ficava escondido
À espera do Sol nascer
Até que passasse o fado
E homem voltasse a ser.

Seguimos para a povoação de Tourelhe, onde se vê a antiga fábrica do queijo, junto a uma ribeira. Pelo velho caminho que sai da povoação, chega-se à Ponte Romana de Confulcos. Ao lado está um velho moinho escondido por entre a vegetação.

Espreitar a ponte medieval sobre o rio Couto
ou rio do Vale de Cale
Depois vamos passar por debaixo da A25, para mais adiante, conhecermos Confulcos, Caveirós de Cima e por um caminho ladeado de frondosos carvalhos, chegamos a Caveirós de Baixo. Daí vamos até ao Cruzeiro de Cambra, onde iniciamos este percurso. Gostei muito.



A tua Caramulinha.


segunda-feira, 14 de abril de 2008

Como "nasci".


Acidentalmente, caí de uma mãozinha de criança... Por momentos foi o meu horror... Ficara esquecida na berma de uma estrada... Seria este o meu fim?


Passado algum tempo, no entanto, alguém pegou em mim e disse: "Que linda... Caramulinha!" E me colocou na ponta do seu "bordão" das caminhadas.


Desde então, a minha alegria regressou e percorro "esses caminhos maravilhosos" de Portugal na companhia daquela mão amiga que me adoptou e me transporta para "paraísos encantados" que desconhecia e passei a amar, caminhando à descoberta da Natureza.


Aqui te deixarei testemunhos de tanta beleza que encontrei.



A tua Caramulinha