sábado, 30 de janeiro de 2010

Fé em Deus!

"Acreditaram sempre que iam ser salvos"

Um barco de pesca afundou-se ao largo da Figueira da Foz e os nove tripulantes, todos das Caxinas, Vila do Conde, foram resgatados. Depois de horas no mar, chegaram a casa sãos e salvos e foram recebidos, com muita emoção pelas famílias.
Devido a uma onda, "a embarcação ficou suspensa no ar e ao embater na superfície da água, abriu-se um rombo no casco"…
"Obrigado, Senhor dos Navegantes!". Em frente à Igreja do padroeiro dos pescadores, Maria das Dores Fangueiro repete a frase com os olhos postos no céu, enquanto espera o filho, um dos nove tripulantes que naufragou a bordo do "Luís Fortunato". (…)

Toda a notícia em:
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Coimbra&Concelho=Figueira%20da%20Foz&Option=Interior&content_id=1481744#AreaComentarios

«Ao contrário do que é habitual nestes casos, desta vez as lágrimas foram de Alegria!»

Obrigado, Meu Deus!... Por mais este Milagre!

Pescadores de Portugal:
Que a protecção de Deus nunca vos falte e tende sempre fé n’ELE!

Daqui, desta humilde página, enviamos a todos os Pescadores e seus familiares, a nossa mensagem de respeito, orgulho e fraternidade, pelas palavras de António Nobre:

Do livro «Só»

Poveiros! Meus velhos Pescadores!
Na Água quisera com Vocês morar:
Trazer o grande gorro de três cores,
Mestre da lancha Deixem-nos passar!

Far-me-ia outro, que os vossos interiores,
De há tantos tempos, devem já estar
Calafetados pelo breu das Dores,
Como esses pongos em que andais no Mar!

Ó meu Pai, não ser eu dos poveirinhos!
Não seres tu, para eu o ser, poveiro,
Mailo irmão do «Senhor de Matosinhos!»

No alto mar, às trovoadas, entre gritos,
Prometermos, si o barco fôri intieiro,
Nossa bela à Sinhora dos Aflitos!

António Nobre

domingo, 17 de janeiro de 2010

PR “Trilho do Monte Faro (1)

Freg.: Ganfei, Sanfins, Gandra
8 km / circular
REDE MUNICIPAL DE PERCURSOS
CONCELHO DE VALENÇA

Olá Amiguinhos

Estamos de regresso às aventuras pedestres pelo nosso belo Portugal, com predominãncia, como é óbvio, pela região do Norte.

Num ano em que nos propomos enriquecer culturalmente um pouquinho mais, iremos sempre que possível, continuar com aquelas duas vertentes que nos apaixonaram e continuam a alimentar as componentes física e espiritual: Caminhar na Natureza (Pedestrianismo) e Literatura (Poesia). Os dois fundem-se e formam o mais belo poema que existe, não tenham dúvidas!

Iniciamos 2010 com uma singela abordagem ao “Trilho do Monte Faro”, um agradável percurso que faz parte da REDE MUNICIPAL DE PERCURSOS DO CONCELHO DE VALENÇA.
Este concelho também está fortemente empenhado no incentivo à prática desta fantástica modalidade, o PEDESTRIANISMO.

Daqui agradecemos à autarquia de Valença todo o seu empenho e dedicação na criação desta rede de percursos, à disposição de todos os amantes das caminhadas!

Bem hajam!

Virgem do Faro

Virgem do Faro, valei-me
Dai-me toda a vossa crença,
No vosso leito me encontro
Neste cantinho, Valença!

A vossos pés aqui me encontro
Vossas mãos quero beijar,
Na vossa face me concentro
Para assim vos contemplar!

Para assim vos contemplar
Nas manhãs de Primavera
E poder-vos visitar
Todos os dias... quem dera!

Valença vos está defronte
Neste horizonte tão belo,
Vós que estais no alto Monte
Conservai nosso Castelo!

Poema de Jorge Dinis Gonçalves

Continua...

PR “Trilho do Monte Faro (2)

Freg.: Ganfei, Sanfins, Gandra
8 km / circular
REDE MUNICIPAL DE PERCURSOS
CONCELHO DE VALENÇA


Este trilho com partida e chegada junto à Capela da Senhora do Faro, no alto do Monte, é todo de encanto e poesia, bem como de um modo geral fácil de percorrer. Tem vistas muito agradáveis, garranos pastando nas veigas e a invocação religiosa patente nos seus monumentos e figuras santificadas, transmitem ao caminhante, paralelamente ao exercício físico, uma paz arrebatadora para aconchego da alma.
Vem caminhar e desfrutar da beleza das terras de Valença e vais ver que não te arrependerás.

«As boas acessibilidades e comércio com tradição, convidam o visitante a vir a Valença às compras, a saborear a gastronomia tradicional da região, a visitar museus, a conhecer roteiros patrimoniais, percorrer os trilhos pedestres e os parques naturais.»

Nunca podemos esquecer, numa primeira análise turístico/religioso, o milenar “Caminho de Santiago”, já percorrido por nós. Valença é um marco que o Peregrino atinge tantas vezes já com centenas de quilómetros percorridos. Pernoita, quiçá, no Albergue S. Teotónio e despede-se da Pátria antes de debandar para a Galiza, a caminho de Santiago de Compostela.

Por tudo isto...VALENÇA espera por ti!

Continua...

PR “Trilho do Monte Faro (3)

Freg.: Ganfei, Sanfins, Gandra
8 km / circular
REDE MUNICIPAL DE PERCURSOS
CONCELHO DE VALENÇA


Da parte da tarde, após o almoço, fomos visitar uma vez mais a PRAÇA-FORTE de Valença.

«Conhecer a Praça-Forte de Valença é percorrer as memórias de 800 anos das páginas mais marcantes das aventuras históricas de Portugal e de Espanha.
No início do sec. XIII construíram-se os primeiros muros e é durante esse século que o castelo medieval se consolida, inicialmente com o nome de “Contrasta” e depois Valença.

Mas é no sec. XVII, nas Guerras da Restauração, que a fortificação passa a Praça-Forte e ganha a dimensão e o aspecto actual.
São 5km de perímetro amuralhado, que convidam à descoberta de uma jóia da arquitectura militar mundial, modelo “Vauban”.

O casario, as construções militares, as Igrejas, as vistas para o Rio Minho, defronte à medieval Tui e a antiga Ponte Metálica, completam-se num quadro singular.
Valença, bastião militar da defesa da Independência de Portugal, é hoje um símbolo fraterno galaico-minhoto que encanta diariamente milhares de visitantes.»

Fonte: C.M.Valença

Em louvor de Valença

Pelas velhas muralhas de Valença
Pela paisagem de beleza estranha,
Pelo Rio que é nosso e de Espanha,
Guardo em minh’alma uma ternura imensa.

Montes, Aldeias, toda a veiga extensa
Que até à foz do Minho o acompanha,
Tudo se vê do Faro, da Montanha
Onde a Virgem é a luz da nossa crença.

Que sonho, que esplendor se nos depara?
Que vasto horizonte de magia?
Que jóia tem Valença, agreste e rara?

Mas se encanto nenhum tivesse mais,
Para mim certamente, bastaria
Ter sido ela o berço de meus pais.

Poema de Alice Garção

Até à próxima aventura!

Beijinhos