Rota da Ribeira da Várzea – 9km / Circular
Rede de Percursos Pedestres de Viseu
Olá, Companheiros (as)
Viemos hoje caminhar pelas terras de “Viriato”, que o mesmo é dizer Viseu, ao longo de um trilho maravilhoso na Freguesia de Várzea de Calde, inaugurado à cerca de um ano.
Rede de Percursos Pedestres de Viseu
Olá, Companheiros (as)
Viemos hoje caminhar pelas terras de “Viriato”, que o mesmo é dizer Viseu, ao longo de um trilho maravilhoso na Freguesia de Várzea de Calde, inaugurado à cerca de um ano.
Este é o 1º de sete Percursos Pedestres que a Câmara de Viseu tem vindo a implementar, dando assim melhores condições aos seus Munícipes e Turistas para a prática desta fantástica e livre modalidade.
Desde já, os nossos parabéns ao Sr. Presidente da Câmara e seus Colaboradores pela audácia e concretização deste ambicioso e prometido projecto.
Já na estrada Municipal para Calde, preste atenção à placa que indica estar a 2 km do local do início do percurso.
Já na estrada Municipal para Calde, preste atenção à placa que indica estar a 2 km do local do início do percurso.
Porém, antes de virar para Vila Pereira (o percurso inicia-se a 300 metros) siga enfrente mais um pouquinho e tome um agradável pequeno-almoço no café Rampinha, onde será servido pelo Sr. Luís e Dª Isabel com toda a amabilidade.
Iniciamos o percurso por um caminho que nos leva directamente ao Rio Vouga, no lugar das poldras (oitenta e seis) que servia para atravessamento do rio às populações de Várzea e Sanguinhedo de Maçãs.
Convém aqui chamar à atenção para as placas da sinalética (deveras original) que guiam o Caminhante durante o percurso, pois, encontrarás a sinalizar a direcção para o caminho certo e também para o errado, ou ainda, para dois locais ambos certos, sendo que, um deles é apenas um desvio para visitar um determinado local de referência com interesse e deveremos regressar novamente para prosseguir o trilho.
Depois das poldras, o percurso segue pelos campos de cultivo e pastoreio que ladeiam o Vouga, até chegarmos às margens da Ribeira da Várzea onde encontramos alguns velhos moinhos.
Fizemos depois um dos tais desvios até à Capela do Senhor da Agonia.
Fizemos depois um dos tais desvios até à Capela do Senhor da Agonia.
No regresso, sobe-se uma calçada à Portuguesa até ao núcleo habitacional, que atravessamos, contemplando as suas casas graníticas, muitas em decadência e de seguida embrenhamos por uma das partes mais belas deste trilho, caminhando ao longo da levada, ladeada por corrimões de madeira que protegem os Caminheiros do desnível da margem da ribeira.
É um local tão sereno e bucólico que não apetece sair daquele banco de madeira, sentados ali naquela paisagem romântica e escondida do mundo, pensando naquelas palavras do poeta João de Deus:
…« Que as asas providentes
Do anjo tutelar
Te abriguem sempre à sua sombra pura!
A mim basta-me só esta ventura
De ver que me consentes
Olhar de longe…olhar!
À saída, seguimos por um estradão, que vai levar a um entroncamento, desviando nós para a barragem de aproveitamento hidroagrícola, inaugurada no ano 2001.
Demos a volta “ao quarteirão” e regressamos pelas margens da pequena albufeira.
…« Que as asas providentes
Do anjo tutelar
Te abriguem sempre à sua sombra pura!
A mim basta-me só esta ventura
De ver que me consentes
Olhar de longe…olhar!
À saída, seguimos por um estradão, que vai levar a um entroncamento, desviando nós para a barragem de aproveitamento hidroagrícola, inaugurada no ano 2001.
Demos a volta “ao quarteirão” e regressamos pelas margens da pequena albufeira.
Que beleza!
De seguida passamos pela Estação de Tratamento de Água de Calde e pelo caminho do pinheiral chegamos à Rua da Seara onde se avistam junto das casas os típicos espigueiros e os pátios das eiras cobertas de forragens do milho a secar.
De seguida passamos pela Estação de Tratamento de Água de Calde e pelo caminho do pinheiral chegamos à Rua da Seara onde se avistam junto das casas os típicos espigueiros e os pátios das eiras cobertas de forragens do milho a secar.
Próximo da Escola Primária desfruta-se de umas vistas maravilhosas onde sobressai a Capela de Nossa Senhora de Lurdes, construída em 1880.
Seguindo agora pela estrada asfaltada, chega-se ao interior da Aldeia de Várzea de Calde e próximo à Capela de S. Francisco, do séc.XVIII, irá nascer o Museu Etnográfico, cuja casa de lavoura que irá ser o Museu e estava em ruína foi já recuperada e brevemente irá ter as suas salas de exposição divididas para utensílios agrícolas bem como a recriação de ambientes de várias épocas, nomeadamente o espaço consagrado à cultura do linho, com atlier de trabalho e quiçá, formação profissional inerente.
Nos espaços contíguos não serão esquecidos o lagar medieval, forno, adega e o curral do porco.
Refira-se que este antigo povoamento já remonta à época pré-romana e foi-lhe conferido foral no séc.XVI pelo Rei D. Manuel I, na altura com a designação de “Caldas do Couto de Lafões”.
Nos espaços contíguos não serão esquecidos o lagar medieval, forno, adega e o curral do porco.
Refira-se que este antigo povoamento já remonta à época pré-romana e foi-lhe conferido foral no séc.XVI pelo Rei D. Manuel I, na altura com a designação de “Caldas do Couto de Lafões”.
Já no final desta caminhada, agora pelos caminhos de acesso aos campos repletos de verdejante milho, onde ainda lá permanecem os “guardas-espantalhos”, chegávamos novamente ao ponto de partida, dando por terminado este belo e agradável percurso.
Deslocamo-nos para um parque de merendas, dos vários que existem nesta região, próximo a uma antiga eira comunitária, um lugar deveras encantador, onde teve lugar o nosso apetecível piquenique.
A tarde foi passada na cidade de Viseu, na frescura do jardim Aquilino Ribeiro, que é hoje o belo Parque da Cidade, onde relaxamos, degustando saborosos gelados e refrescantes bebidas.
A tarde foi passada na cidade de Viseu, na frescura do jardim Aquilino Ribeiro, que é hoje o belo Parque da Cidade, onde relaxamos, degustando saborosos gelados e refrescantes bebidas.
Obrigada, Viseu!
Havemos de cá voltar.
Continua…
Havemos de cá voltar.
Continua…