O MESMO TACHO
Senhor! Porque não comemos todos o mesmo tacho?
Acabo de encontrar dois velhos Trabalhadores, a comer um pão e uma isca, no mastigar lento de todos os dias.
Eu vou almoçar: toalha alva, pratos, talheres, guardanapo, vinho, sopa, bife, café…
Eles trabalharam na estrada…
Eu trabalhei no escritório.
Se eu gastei energias, eles gastaram mais.
Eu sou um homem…
Eles são homens.
Eu sou filho de Deus.
Eles são filhos de Deus.
Senhor! Como posso comer o meu bife?
Da mesa, vejo o céu azul! Uma brisa branda brinca com as folhas!
Passam e repassam as andorinhas!
Ao longe, voa uma cegonha!
O barulho dos talheres!
O mastigar lento dos dois trabalhadores!
Porque não comemos todos o mesmo tacho?
Texto: Telmo Ferráz
Senhor! Porque não comemos todos o mesmo tacho?
Acabo de encontrar dois velhos Trabalhadores, a comer um pão e uma isca, no mastigar lento de todos os dias.
Eu vou almoçar: toalha alva, pratos, talheres, guardanapo, vinho, sopa, bife, café…
Eles trabalharam na estrada…
Eu trabalhei no escritório.
Se eu gastei energias, eles gastaram mais.
Eu sou um homem…
Eles são homens.
Eu sou filho de Deus.
Eles são filhos de Deus.
Senhor! Como posso comer o meu bife?
Da mesa, vejo o céu azul! Uma brisa branda brinca com as folhas!
Passam e repassam as andorinhas!
Ao longe, voa uma cegonha!
O barulho dos talheres!
O mastigar lento dos dois trabalhadores!
Porque não comemos todos o mesmo tacho?
Texto: Telmo Ferráz