PORTUGAL, CREIO EM TI !
Portugal, creio em ti! – na minha Raça,
No teu destino altivamente forte!
Não ouças as palavras de desgraça!
Ouve as daqueles que se dão á morte!
Portugal, creio em ti! – na força oculta
Que anda dentro do peito a dominar
E actua na nossa alma, em catapulta,
Muralhas de desânimo a abalar!
Portugal, creio em ti! – nos soldadinhos
É que nós encontramos a beleza
Dos que deixaram beijos e carinhos
Para que se erguesse a Terra Portuguesa!
Portugal, creio em ti! – porque em nós todos
Vive o mesmo desejo igual e terno:
- Levantar a nossa alma dentre os lodos,
Sofrendo, sem protesto, neste inferno!
Portugal, creio em ti! – no sonho alto,
Que Afonso Henriques uma vez sonhou
E que a Raça depois, em sobressalto,
Compreendeu e ainda dilatou!
Portugal, creio em ti! – em todos nós
A alma grita enternecido apelo:
- Não escutes dos maus a triste voz!
- Não ouças mais os velhos do Restelo!
Poema de Barata da Rocha
Continua...
Portugal, creio em ti! – na minha Raça,
No teu destino altivamente forte!
Não ouças as palavras de desgraça!
Ouve as daqueles que se dão á morte!
Portugal, creio em ti! – na força oculta
Que anda dentro do peito a dominar
E actua na nossa alma, em catapulta,
Muralhas de desânimo a abalar!
Portugal, creio em ti! – nos soldadinhos
É que nós encontramos a beleza
Dos que deixaram beijos e carinhos
Para que se erguesse a Terra Portuguesa!
Portugal, creio em ti! – porque em nós todos
Vive o mesmo desejo igual e terno:
- Levantar a nossa alma dentre os lodos,
Sofrendo, sem protesto, neste inferno!
Portugal, creio em ti! – no sonho alto,
Que Afonso Henriques uma vez sonhou
E que a Raça depois, em sobressalto,
Compreendeu e ainda dilatou!
Portugal, creio em ti! – em todos nós
A alma grita enternecido apelo:
- Não escutes dos maus a triste voz!
- Não ouças mais os velhos do Restelo!
Poema de Barata da Rocha
Continua...