Mondim de Basto
Poesia
Amanhecer
Cá em cima a novecentos metros de altitude,
Em relação ao nivel das águas do mar,
Tudo o que a nossa vista alcança,
Nos etroniza,
Em reconhecida e submissa atitude,
Como que a louvar,
O Deus criador que, à sua imagem e segurança,
Nos diviniza.
Escancaram-se as gargantas dos fraguedos de lés a lés,
A receber a paixão do fumo morno das casas,
Que as atravessa;
Saltam perdizes debaixo dos pés,
E ao toque do sino daquelas asas,
A vida começa...
Poema de Luís Jales de Oliveira
Acreditei
Acreditei,
Por isso
Fico entre o Céu e a terra;
Como uma árvore nua
Que ao alto os ramos indica...
Ergue as asas mas não voa,
Tem raízes, mas não desce...
Esquece o tempo,
Porque não sabe onde fica...!
Poema de José Teixeira da Silva
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
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