domingo, 25 de outubro de 2009

Festa do Outono em Serralves - 2009

Grande Festa do Outono em Serralves

27 de Setembro, das 10h00 às 19h00


Olá amigos!

No passado dia 27 de Setembro, o nosso grupo esteve em Serralves. Foi organizada a Festa do Outono, para celebrar a nova estação que começou. O acesso à Festa foi gratuito e estiveram disponíveis actividades diversificadas e criativas, para todas as idades, recordando antigas tradições e costumes do Outono. Os visitantes puderam construir espantalhos, lançar papagaios, participar na desfolhada, pintar ao ar livre e muito mais. A diversão e animação reinaram por todos os jardins de Serralves :)

A Festa do Outono teve música, teatro de marionetas, cinema, visitas guiadas e oficinas em família. Houve ainda uma Feira do Livro Infantil e uma Feira de Produtos Biológicos, com venda de compotas, ervas aromáticas e azeites. Vendedores de castanhas estiveram espalhados pelo Parque com os seus assadores.


Durante este dia de celebração do Outono, decorreram em contínuo entre as 10h00 e as 18h00, várias Oficinas em Família. Uma, em especial, despertou grande interesse entre os pais e os filhos: a construção do Espantalho de Serralves! Outra oficina que celebrou o Outono foi a Desfolhada e Respigada. Num alegre e saudável convívio, os participantes fizeram a desfolhada e separaram as espigas, das barbas de milho e do folhelho.


Esteve presente o Grupo de Danças e Cantares do Minho do Orfeão Universitário do Porto. Os "Viras", as "Chulas", os "Malhões" são as principais danças do Minho, onde os movimentos são sacudidos mas ligeiros e os passos rápidos mas nunca apressados. Os Tocá Rufar também se juntou à Festa do Outono em Serralves, trazendo uma actuação ambulante baseada na percussão tradicional portuguesa.


No Teatro de Marionetas, destacou-se o espectáculo Volta ao Mundo, Uma Viagem de Circo-Navegação, de Raul Constante Pereira, da companhia Limite Zero
A Festa do Outono em Serralves foi uma grande celebração da nova estação, dos seus produtos típicos e das suas tradições.

Foi uma festa muito boa e valeu bem a pena termos ido!

No próximo ano contem connosco!

Até breve

domingo, 18 de outubro de 2009

31-08-2009 Visita ao Zoo da Maia (1)

Passeios da Caramulinha

Parque Zoológico

O Parque Zoológico da Maia situa-se bem no coração da cidade da Maia e compõe-se por uma colecção de mais de 600 animais de 200 espécies diferentes. De dia para dia, o Zoo da Maia vem melhorando a qualidade de vida dos animais, pois que para quem aqui trabalha, o importante é criar as melhores condições para os queridos hóspedes do Zoo e para quem os visita.

Portanto, ficam desde já todos convidados a visitar este admirável Zoo e deparar com novos animais, verificando que afinal ainda existe a Natureza selvagem bem pertinho de nós, que devemos ajudar a preservar.

Reptilário

O Zoo da Maia possui o maior e melhor equipado reptilário do País. Nele poderá ver os répteis mais temíveis do mundo, tais como as serpentes e os crocodilos, e observar outros que nos levam a pensar que regressamos ao tempo dos dinossauros como é o caso das Iguanas. Mas não se assuste pois terão sempre alguém a zelar pelo vosso bem-estar.

Arca de Noé

Quem gosta de lugares misteriosos tem de visitar esta espectacular exposição que lhe mostra, num ambiente fantástico, cobras venenosas, escorpiões, tarântulas, ginetas, piranhas e muitos outros exóticos e perigosos seres vivos.

Foquinhas da Maia

No Zoo da Maia pode ver um encantador espectáculo com foquinhas amestradas, onde o Leão Marinho “Nico” é rei!

Fonte para compilação: Jardim Zoológico da Maia

Continua...

31-08-2009 Visita ao Zoo da Maia (2)

Passeios da Caramulinha

No passado dia 31 de Agosto fomos visitar o Jardim Zoológico da Maia.
Esteve um dia estupendo, bem propício para estas visitas que, com solzinho são sempre bem mais alegres.

Começamos pelos animais do Parque, de um modo geral confinados às suas residências, dispersos ao longo de toda a área envolvente . Em volta, toda uma vegetação luxuriante de frescura. Há sempre tantas crianças a visitar este Parque. As crianças adoram os animais.


Os macacos sempre irrequietos e em grandes gritarias. O hipopótamo mete cá um respeito, vou-te contar... aquela bocarra...quando abre!...


Depois visitamos a Arca de Noé e o Reptilário onde se podem ver diversas espécies de cobras, aranhas, tartarugas, piranhas, etc.
À saída, voltei a ir ver o Lince, que me pareceu um pouco triste!

Seguiu-se o show do jovem leão-marinho que a tratadora chama de «Nico».
No final, passamos no Bar para tomar uma bebida refrescante.

Foi sem dúvida uma tarde muito bem passada, na companhia de tantos animais, antigos e alguns mais novos que vão chegando ou nascem no próprio espaço da Zoo e ainda não conhecíamos.
O Jardim Zoológico merece ser visitado por todos!

Recordar outros tempos

Por várias ocasiões ao longo dos anos e como passeio familiar, foi sempre nosso costume visitar o Jardim Zoológico da Maia.
Aqui ficam algumas recordações fotográficas, com destaque para o “Jumbo”, o elefante tão simpático e ternurento que era a atração principal e o encanto das crianças.
Fiquei tão triste com o seu desaparecimento!

Nunca esqueças: «Os animais são nossos amigos!»

Até à próxima!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Mundo

Derrocada de gente…
Teatro de palco gasto
- Actores de segunda,
Trajos ridículos –
Escória que és pão de cada dia!
Não fazes promessa de nada
E prometes tudo!
Nem o amanhã é certo
Tudo se dissipa…
Qual neblina matinal
Impregnada de odores traiçoeiros.
E vives, sim, vives!
Move-te o ódio,
O egoísmo, a ganância…
E o homem preza-se!
É ele o artífice, o construtor;
A carcaça por vezes vazia
Que dá à vida a sua essência.
Sim, é ele!
Ah, homem
Sê-o!
Enaltece-te… a ti mesmo o deves.
Mas fá-lo com actos!
Não com as palavras vãs de sempre!

Poema de Antero Almeida

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

29-08-2009 PR2 VALE DE CAMBRA (1)

À Nossa Srª. da Saúde por Caminhos de antigamente
Rede de Percursos Pedestres de Vale de Cambra

Olá Amiguinhos

Por opção pessoal, em virtude do calor que se faz sentir nesta época do Ano, decidimos inverter o sentido deste percurso pedestre linear com cerca de 7 km, percorrendo-o no sentido descendente.
No entanto, deixamos aqui a descrição correcta do folheto elaborado pela Câmara Municipal, cuja entidade aconselha ser no sentido ascendente que o mesmo deve ser percorrido, quiçá para proporcionar aos caminheiros o mesmo espírito dos Peregrinos.
Numa próxima oportunidade iremos percorrê-lo no sentido ascendente.

«O percurso pedestre PR2 “À Nª. Srª. da Saúde por Caminhos de antigamente” inicia-se junto à Igreja Matriz de S. Pedro de Castelões e pretende refazer, dentro do possível, o antigo caminho de romaria para o Santuário de N. Srª. da Saúde.

Após a saída da Igreja Matriz, ruma para o lugar de Outeiro Covo e, depois, para Mourio, onde atravessa aEN328.
No lugar de Cartim volta a atravessar a EN 328 e envereda por um estreito caminho, inicialmente empedrado, que sobe para o lugar de Areal por baixo de ramadas de videiras.

Chegado a um cruzamento de caminhos empedrados continua pelo que sobe. No fim desta subida, na bifurcação, toma-se o caminho da direita e, após a passagem por um bosque de carvalhos e castanheiros chega à “estrada velha” para a N. Srª. da Saúde.
É um caminho largo que não permite enganos.

No alto de Castelões, na Serra de Gestoso, a Sra. da Saúde de “vinte e quatro janelas” guia os aflitos, é confidente de desabafos, desgostos e causas prementes.
O Santuário, erguido em Sua honra, é ladeado por um Parque Natural povoado por frondosos carvalhos e sobreiros que servem de sombra ás longas merendas ali realizadas por época da Romaria que se realiza, anualmente, a 15 deAgosto.

A história da Sra. da Saúde foi construída como os percursos que nos levam até ao altar mor da Capela: de forma ascendente, ao longo de caminhos por vezes sinuosos, trilhados pelos romeiros que, em pequenos ou grandes grupos, faziam-se chegar ao Santuário nas décadas de 30, 40 e 50 da forma que mais encurtasse a distância.

O percurso que aqui apresentamos pretende dignificar as rusgas de antigamente, sendo um caminho sem trânsito automóvel e que deseja homenagear quem por ele passou, passa e continuará a passar, para pagar promessas à Sra. da Saúde.

A Estrada Velha, tal como é denominada, foi construída por volta do ano de 1924, com o intuito de melhorar o acesso dos romeiros ao Santuário, entre Cartim ao alto da Serra.

Façamos desta caminhada uma Romaria.
Por “Caminhos de Antigamente” aprendamos, nos tempos modernos, como chegar à Sra. da Saúde “no alto de Castelões”.»

Texto: Folheto descritivo do Percurso / C. M. Vale de Cambra

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29-08-2009 PR2 VALE DE CAMBRA (2)

À Nossa Srª. da Saúde por Caminhos de antigamente
Rede de Percursos Pedestres de Vale de Cambra


S. Pedro de Castelões

S. Pedro de Castelões é uma freguesia que fica situada no extremo Sudoeste do Município. É banhada pelos Rios Caima, Vigues, Cabras e Moscoso e ainda por alguns regatos e ribeiras. É a freguesia com maior número de população, albergando cerca de um terço do total dos habitantes do município. Com um considerável valor agrícola, histórico e cultural, foi elevada à categoria de Vila a 20 de Maio de 1993.S. Pedro de Castelões tem referências escritas datadas de 995 que já dão conta da existência da terra. Entretanto terá sido ocupada por vários povos que aqui terão deixado alguns vestígios da sua presença. É o caso da Lenda da Nossa Sra. do Crasto que pensa-se estar associada à presença e aos vestígios árabes daquilo que poderá ter sido uma antiga fortaleza no cimo de um cabeço que or romanos poderão ter usado como base militar. É celebremente conhecida pelo Santuário da Senhora da Saúde da Serra que a 15 de Agosto tem a sua Festa e Romaria que atrai milhares de peregrinos.

A Igreja Matriz

Localizada no centro da Freguesia é dedicada ao Apóstolo S. Pedro. Arquitectonicamente pode ser definida como sendo do tipo tradicional. Não nos estamos a referir, é claro, á existente no século XI, de que nos fala Lopes Pereira num artigo publicado na Revista do Arquivo Distrital de Aveiro, pois múltiplas transformações ao longo dos séculos resultaram naquela que hoje se pode contemplar. Exteriormente oferece uma fachada harmoniosa revestida de azulejos figurativos, modernos onde se destacam três painéis com motivos litúrgicos. Aliás, a frontaria havia tido já as primeiras modificações em 1885, a expensas do comendador Francisco Tavares de Bastos, de Areias. A torre sineira, de dois corpos, cunhais em pilastra, gárgulas cilindricas na cimalha e cobertura octógona, ergue-se do lado direito, tendo sido construída uma outra do lado esquerdo em 1995, obra do arquitecto Solla Campos e que foi mandada erigir pelo comendador Ilidio Pinho que procedeu também a obras de restauro no interior do templo. O adro e o cemitério à esquerda, resultaram de trabalhos efectuados em 1904, já modificações aos primitivos pois o primeiro cemitério foi mandado fazer por António Tavares de Bastos de Areias, conforme se pode ler na acta da Junta de 1873 (…)

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29-08-2009 PR2 VALE DE CAMBRA (3)

À Nossa Srª. da Saúde por Caminhos de antigamente
Rede de Percursos Pedestres de Vale de Cambra


Santuário de Nossa Senhora da Saúde

Situado no alto da Serra do Arestal, no Lugar de Gestoso existia um pequeno nicho com as imagens da Virgem com o Menino e St.º António. Este local depressa se tornou exíguo para tantos Romeiros que aí afluíam, pelo que se decidiu construir, num local um pouco afastado uma capela em honra de N.ª Sr.ª da Saúde. Esta primeira ermida, data do século XVIII, sendo reconstruída em 1782, como nas referência a lápide que se encontra actualmente na sacristia e onde se lê: ESTA CAPELLA MAN DOV FAZER O Pe.GONCALO MARTINS A SVA CVSTA 1782. Primitivamente era uma ermida simples, composta de corpo e santuário e uma pequena sacristia. Ampliada em 1840 por um legado do então reitor da Freguesia, Padre José dos Santos Figueiredo, em 1893 construiu-se o Adro a expensas de A. J.S. Pinheiro e A.C.P. de Almeida, de Codal, em pagamento de uma promessa. O actual Santuário foi construído entre 1929 e 1935, aproveitando-se da antiga ermida apenas as fundações da parte posterior, sobre as quais se erguem a capela-mor e a sacristia. A nova ermida foi benzida a 13 de Agosto de 1936 pelo bispo do Porto, D. António Augusto de Castro Meireles, tendo-se já na altura construído o parque que rodeia o santuário. Arquitectonicamente a capela é composta por corpo e santuário, destacando-se a torre fronteira que mede 28m. Onze janelas permitem a iluminação interior, no qual se distinguem as imagens antigas, em calcário da oficina coimbrã, datadas do séc. XVIII, representando a Virgem com o Menino e St.º António. Ainda no interior vemos as paredes revestidas a painéis de azulejos representando cenas litúrgicas. Na sacristia conserva-se, o antigo retábulo do autor-mor, de talha dourada, decorada com ornamentos em forma de concha, datado de séc. XVIII. No exterior, o cruzeiro - calvário liga-se ao santuário através de avenidas, onde se encontram as estátuas dos quatro evangelistas, a do Cristo - Rei, da Virgem, da Fé, da Esperança, da Caridade e de S. Miguel. Do lado direito da Capela um coreto em ferro forjado.
Textos (resumo): J.Freg. S.Pedro de Castelões

Praia Fluvial de Burgães

Está localizada a cerca de 1km do centro de Vale de Cambra e é umas das zonas balneares mais antigas e mais procuradas do Município e de toda a região.
A Praia Fluvial de Burgães, na freguesia de S. Pedro de Castelões, é um local de passagem obrigatória nos meses de Verão e tem alturas que regista grandes afluências de turistas de passagem e das gentes locais.
A paisagem envolvente, ao longo da bacia do Rio Caima é de enorme beleza natural, onde predomina a cor verde exuberante, sobranceira às montanhas que dá ao lugar um ambiente bucólico.

Está equipada com zona de lazer, arrelvada, areia, parque infantil, balneários, campos de jogos, café e esplanada.
É vigiada desde o primeiro dia de Junho até 30 de Setembro.
A Autarquia procedeu à recuperação dos moinhos de água ali localizados, transformando-os em espaços de lazer e de cultura. Num deles já está instalada a Sede Social do Clube Desportivo Académico de Burgães.
Pela sua beleza, acessibilidade e infra-estruturas básicas, é um lugar que recomendamos a todos que gostam de passar agradáveis momentos à beira rio.

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29-08-2009 PR2 VALE DE CAMBRA (4)

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O Moinho da Casa de Areias
(Junto á Ponte Medieval dos Coronados)

Terminada a caminhada e após contemplarmos a Igreja Matriz de S. Pedro, fomos visitar o Moinho da Casa de Areias, próximo à Ponte dos Coronados.
A proprietária, Dª Helena, muito simpática e orgulhosa deste engenho com mais de 150 anos, que herdou dos seus antepassados, autorizou a visitarmos demoradamente esta maravilhosa relíquia da arte da moagem, que nesta época do ano, em virtude do menor caudal do Rio Caima, se encontrava apenas com um moinho a funcionar, triturando milho para alimentação dos pintos que por estas bandas muita gente cria nas capoeiras dos seus quintais.
A visita ao moinho é para nós sempre um momento de fascínio e de admiração por quem, ás vezes com tanto esforço mas, com muito amor pela arte, teimam em preservar este património e não deixar que estes métodos artesanais com tradição muito antiga enraizada em Portugal, caiam em definitivo desuso e desapareçam para sempre.
Bem Hajam!
Muito Obrigada Dª. Helena, pela simpatia e amabilidade que nos proporcionou, sem esquecermos a promessa que na próxima visita já esteja o outro moinho a moer farinha
para pão e provarmos da tão afamada e saborosa boroa caseira desta região.

Pontes Medievais da Freguesia

Esta Freguesia é atravessada por vários rios, sobre os quais existem várias pontes. A de maior interesse é talvez a Ponte dos Coronados, uma Ponte Medieval, em granito trabalhado, apoiada em dois arcos desiguais. Está lançada sobre o Rio Caima, próximo da confluência deste com o Rio Vigues.
Uma outra ponte interessante é a Ponte de Coelhosa, também em pedra, sobre o Rio Vigues.
De referir ainda a Ponte da Praia Fluvial de Burgães, conhecida das gentes locais por “Ponte velha de pau”.

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Vale de Cambra

O vale fértil que deu origem ao nome "Vale de Cambra", propiciou, desde muito cedo, a fixação dos povos. Vestígios arqueológicos e estudos de toponímia levam a concluir que o território foi ocupado por civilizações pré e proto-históricas.Localizado cerca de 40 quilómetros a Sul da cidade do Porto, o Município de Vale de Cambra é delimitado a Norte por Arouca, a Oeste por Oliveira de Azeméis, a Sul por Sever do Vouga, a Sueste por Oliveira de Frades e a Este por S. Pedro do Sul (Viseu).Antes de adoptar a sua designação actual, o Concelho foi baptizado com vários nomes: chamou-se Caymbra, Santa Maria de Caymbra, Câmara do Bispo de Coimbra, Cambra e, mais tarde, Macieira de Cambra. Aliás, foi precisamente a actual Vila de Macieira de Cambra que primeiro se afirmou enquanto concelho, até ver essa condição extinta pelo decreto n.º 12976 de 31 de Dezembro de 1926. O mesmo documento ordenava que a sede do município fosse transferida para a povoação de Gandra, na freguesia de Vila Chã, e foi nessa altura que o concelho adoptou a denominação pela qual é hoje conhecido.A 20 de Maio de 1993, Vale de Cambra foi elevada a Cidade. Hoje, é um Município moderno que alia as suas fortes tradições, a sua paisagem rural e a sua população ao arrojo de industriais que souberam desenvolver a economia, alargar horizontes e desafiar o futuro, numa permanente dinâmica empresarial, social, cultural, desportiva e cívica.

Texto: C.M. de Vale de Cambra

Nota: Para além deste PR2 “À Senhora da Saúde por caminhos de antigamente”, completam, para já, a REDE DE PERCURSOS PEDESTRES DE VALE DE CAMBRA mais dois TRILHOS.

São eles o PR1 “Varandas da Felgueira” e o deslumbrante PR3 “Na Vereda do Pastor”, todos eles já percorridos por nós.

Continua…

29-08-2009 PR2 VALE DE CAMBRA (6)

À Nossa Srª. da Saúde por Caminhos de antigamente
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Poesia

Marcha de Castelões

No nosso vale
Não creio que haja igual
Terra de tão boa gente

Castelões, é minha paixão
Trago no meu coração
Para amar alegremente

Suas casinhas
Vistosas e tão branquinhas
Têm aspecto de cantar

Com suas portas singelas
Com vinte e quatro janelas
De alegria as faz chorar

Castelões, é boa
S. Pedro abençoa
Nossa alegria
Sentida por ti
Não nos parece
Que tenha rival
Pois todos conhecem
Castelões, em Portugal.

Nossa Senhora da Saúde

Nossa Senhora da Saúde. Óh flor mimosa!
Na vertente da serra, entre os abrolhos:
A tua branca ermida prende os olhos,
Os corações tu prendes, Mãe formosa!

Lá em cima és estrela radiosa,
És nossa guia neste mar d’escolhos
E ouves as queixas que almas sem refolhos
Vão contar à tua Alma carinhosa.

Salva-te a cotovia do alto monte;
Seus gorjeios te envia o rouxinol;
Louvores vela-te a vizinha fonte…

Das nuvens da manhã sobre o lençol,
Beija-te o Sol surgindo no horizonte
E tu brilhas mais linda do que o Sol!

Poema de Barbosa de Campos

domingo, 4 de outubro de 2009

Já é Outono

«Lindo Outono»

I
Ó lindo Outono
Que é que nos dás?
Uvas e castanhas
E belas maçãs.

II
Ó lindo Outono
Dás também as chuvas
Vêm as desfolhadas
Acabam-se as uvas.

III
Contigo Outono
Vem o São Martinho.
Fazem-se os magustos
E prova-se o vinho.

Cantiga Popular