sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Mundo

Derrocada de gente…
Teatro de palco gasto
- Actores de segunda,
Trajos ridículos –
Escória que és pão de cada dia!
Não fazes promessa de nada
E prometes tudo!
Nem o amanhã é certo
Tudo se dissipa…
Qual neblina matinal
Impregnada de odores traiçoeiros.
E vives, sim, vives!
Move-te o ódio,
O egoísmo, a ganância…
E o homem preza-se!
É ele o artífice, o construtor;
A carcaça por vezes vazia
Que dá à vida a sua essência.
Sim, é ele!
Ah, homem
Sê-o!
Enaltece-te… a ti mesmo o deves.
Mas fá-lo com actos!
Não com as palavras vãs de sempre!

Poema de Antero Almeida

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