Ao longo dos vários dias (11 a 14) que se desenrolou o Evento, foi possível assistir-se à recriação dos combates, torneios, feira instalada, ceias medievais, música e danças, tabernas, artesanato, shows de falcoaria e passeios de burro, entre outras apresentações.
Também provamos a “sangria” de frutos do bosque.
Que bebida refrescante e deliciosa.
Realizou-se a “Peregrinação” pelos Caminhos de Santiago, desde a Capela de Santo Antoninho do Telheiro até ao Mosteiro de Leça do Balio, percorrendo as actuais ruas da que foi outrora Via Romana, proveniente de Olissipo (Lisboa), passava a Calém (Porto) na Ponte das Barcas e por S. Mamede de Infesta seguia para Bracara Augusta (Braga).
Sabe-se que ao longo dos séculos, este Mosteiro foi paragem de acolhimento dos Peregrinos do Caminho Português de Santiago, apoiando desde o mais pobre até às figuras ilustres, como nossos antigos Reis.
Com o passar dos tempos e por diversos motivos, tal como em muitos outros lados, caiu em desuso este acolhimento – inclusive a própria rota – que leva os Peregrinos cerca de 1 km de distância, a atravessar a via norte (EN14) junto à Ponte Romana de Ronfos, quiçá o lugar mais perigoso para quem fez, como dois elementos do nosso Grupo, esta peregrinação de 260 km até Compostela. Ainda hoje, em pleno séc. XXI, faz-nos confusão, ao verificarmos que nada foi ainda alterado – por exemplo, uma ponte pedonal a alguns metros do solo sobre a via – e continua-se, ao que parece, nos últimos anos, apenas com alguns sustos.
Realizou-se a “Peregrinação” pelos Caminhos de Santiago, desde a Capela de Santo Antoninho do Telheiro até ao Mosteiro de Leça do Balio, percorrendo as actuais ruas da que foi outrora Via Romana, proveniente de Olissipo (Lisboa), passava a Calém (Porto) na Ponte das Barcas e por S. Mamede de Infesta seguia para Bracara Augusta (Braga).
Sabe-se que ao longo dos séculos, este Mosteiro foi paragem de acolhimento dos Peregrinos do Caminho Português de Santiago, apoiando desde o mais pobre até às figuras ilustres, como nossos antigos Reis.
Com o passar dos tempos e por diversos motivos, tal como em muitos outros lados, caiu em desuso este acolhimento – inclusive a própria rota – que leva os Peregrinos cerca de 1 km de distância, a atravessar a via norte (EN14) junto à Ponte Romana de Ronfos, quiçá o lugar mais perigoso para quem fez, como dois elementos do nosso Grupo, esta peregrinação de 260 km até Compostela. Ainda hoje, em pleno séc. XXI, faz-nos confusão, ao verificarmos que nada foi ainda alterado – por exemplo, uma ponte pedonal a alguns metros do solo sobre a via – e continua-se, ao que parece, nos últimos anos, apenas com alguns sustos.
Graças a Deus e a Santiago!
Muitos Peregrinos (concretamente os que optam por fazer a Peregrinação de bicicleta) na localidade de Araújo, junto ao Senhor dos Aflitos, seguem para a Ponte Medieval de Moreira, passando pelo Cemitério e retomam a rota (sempre sinalizada pela seta amarela) na Zona Industrial das Guardeiras.
Infelizmente e com muita pena nossa, não pudemos assistir a esta recriação de caminhada tão simbólica, realizada no Domingo, da parte da manhã.
Infelizmente e com muita pena nossa, não pudemos assistir a esta recriação de caminhada tão simbólica, realizada no Domingo, da parte da manhã.
Continua...
1 comentário:
“Quando se viaja em direcção a um objectivo (…) é muito importante prestar atenção ao Caminho. O Caminho é que nos ensina sempre a melhor maneira de chegar, e enriquece-nos enquanto o cruzamos”
Paulo Coelho in Diário de um Mago
Bom Caminho: http://clubedeatletismodeovar.blogspot.com/2008/02/caminhos-de-santiago.html
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