Rota dos Laranjais – 7,5 km
Olá!
Sabiam que a Câmara Municipal de Tondela colocou à nossa disposição 4 Percursos Pedestres, devidamente sinalizados, para melhor conhecermos a beleza das suas terras e a imponente Serra do Caramulo?
Pois é. Lá fomos nós percorrer o PR1, denominado “Rota dos Laranjais”, uma rota circular com início e fim no Parque Coração de Maria, na Freguesia de Castelões.
Tal como o nome indica, ao longo do percurso respira-se um aroma refrescante e adorável a citrinos e flores aromáticas e silvestres da Serra.
Sabiam que a Câmara Municipal de Tondela colocou à nossa disposição 4 Percursos Pedestres, devidamente sinalizados, para melhor conhecermos a beleza das suas terras e a imponente Serra do Caramulo?
Pois é. Lá fomos nós percorrer o PR1, denominado “Rota dos Laranjais”, uma rota circular com início e fim no Parque Coração de Maria, na Freguesia de Castelões.
Tal como o nome indica, ao longo do percurso respira-se um aroma refrescante e adorável a citrinos e flores aromáticas e silvestres da Serra.
Laranjais por tudo quanto é sítio, regatos de água, fontes, caminhos rurais e de passagem por núcleos de floresta diversificada com carvalhos, pinheiros, grande variedade de giestais.
Poço Silveira - queda do rio de Castelões
Próximo aos cursos de água, predominam os habituais salgueiros, amieiros, bétulas e diversas espécies de fetos, sobressaindo, no entanto, a mimosa, esse arbusto entroncado a que chamam praga, mas que liberta, por estar agora divinalmente florido de amarelo, um perfume embriagador.
Caminho dos moinhos coberto de mimosas em flor
Como foi adorável estar junto ao rio a respirar este ar imaculado e único! Ouvir as aves e o coachar das rãs!
Ruínas do solar da Quinta da Cruz
Depois, surge-nos os “Caminhos do Povo e das Ladainhas”, que nos leva por Quintal, localidade que trás à memória esse vulto da Literatura Portuguesa, Antero de Quental, que um dia nos deixou este poema:
Eu amo a vasta sombra das Montanhas
Que estendem sobre os largos Continentes
Os seus braços de rocha negra, ingentes,
Bem como braços colossais de aranhas.
Dali o nosso olhar vê tão estranhas
Coisas, por esse Céu! E tão ardentes
Visões amostram o Mar de ondas trementes
E as estrelas, dali, vê-as tamanhas!
Amo a grandeza tenebrosa e vasta:
A grande ideia como um grande fruto
De uma árvore colossal que isto domina.
Mas tu, criança, sê boa… e basta!
Sabe amar e sorrir… mulher é muito…
Mas a ti só te quero pequenina…
Com este espírito e tanta poesia eu percorri aquele caminho perfumado das mimosas ao longo do Rio de Castelões e das velhas ruínas dos moinhos, relaxando naquela berma a comer uma laranja que acabei de colher.
Eu amo a vasta sombra das Montanhas
Que estendem sobre os largos Continentes
Os seus braços de rocha negra, ingentes,
Bem como braços colossais de aranhas.
Dali o nosso olhar vê tão estranhas
Coisas, por esse Céu! E tão ardentes
Visões amostram o Mar de ondas trementes
E as estrelas, dali, vê-as tamanhas!
Amo a grandeza tenebrosa e vasta:
A grande ideia como um grande fruto
De uma árvore colossal que isto domina.
Mas tu, criança, sê boa… e basta!
Sabe amar e sorrir… mulher é muito…
Mas a ti só te quero pequenina…
Com este espírito e tanta poesia eu percorri aquele caminho perfumado das mimosas ao longo do Rio de Castelões e das velhas ruínas dos moinhos, relaxando naquela berma a comer uma laranja que acabei de colher.
Típico fontanário
Purifiquei os pulmões e o espírito e pelo regadio regressei ao Santuário do Coração de Maria, bem lá no alto, onde tinha iniciado esta bela caminhada.
Adeus, Caramulo. Eu hei-de cá voltar!
Beijos da “Caramulinha”
Sem comentários:
Enviar um comentário