27 de Junho 2008
Olá Amigos(as) e Companheiros(as)
Um elemento do nosso Grupo caíu no desemprego.
Como é difícil viver com esta situação, depois de se ter cumprido com o dever.
Mas, o "contrato a termo certo" é implacável, quando a pessoa em causa não consegue digerir e conviver rodeada por duas vertentes sociais negativas já enraizadas naquele espaço:
cinismo e hipocrisia!
Esta fábula escrita em 1665 por D. Francisco Manuel de Melo,
Olá Amigos(as) e Companheiros(as)
Um elemento do nosso Grupo caíu no desemprego.
Como é difícil viver com esta situação, depois de se ter cumprido com o dever.
Mas, o "contrato a termo certo" é implacável, quando a pessoa em causa não consegue digerir e conviver rodeada por duas vertentes sociais negativas já enraizadas naquele espaço:
cinismo e hipocrisia!
Esta fábula escrita em 1665 por D. Francisco Manuel de Melo,
é a cópia e a lição fiel deste acontecimento triste.
A Raposa e o Lobo
Quando tudo era falante
diz que a raposa caíu
num poço, de água abundante;
chegou um lobo caminhante
que passava acaso e a viu.
De uma polé pendurava
(porque o poço era profundo)
uma corda a qual atava
dois baldes: um no alto estava
noutro a raposa no fundo.
Pois a bicha, que é matreira,
chama o lobo e diz: - Senhor,
já que eu não fui a primeira,
socorrei vossa parceira
que eu sei que tendes valor.
Ora assim, sem mais porfia,
o lobo que é fanfarrão,
já no balde se metia;
ele cái, ela subia,
por uma mesma invenção.
Toparam-se ao perpassar
e o lobo, meio caindo,
nem lhe ousava de falar;
ela a rir e arrebentar
de se ver também subindo.
Enfim ao medo venceu;
fala o lobo e diz: - Comadre,
isto vos mereço eu?
Ela, a zombar do sandeu,
nem lhe quiz chamar compadre.
Mas diz-lhe: - Dom vagabundo,
teus quiexumes não me entristecem.
Acaba já de ir-te ao fundo;
isto são coisas do Mundo:
quando um sobe, os outros descem!
Não desanimes! Nós estamos cá para o que der e vier!
E lembra-te daquelas palavras que há muito costumas dizer:
Deus é Pai!
Felicidades para Todos!
A Raposa e o Lobo
Quando tudo era falante
diz que a raposa caíu
num poço, de água abundante;
chegou um lobo caminhante
que passava acaso e a viu.
De uma polé pendurava
(porque o poço era profundo)
uma corda a qual atava
dois baldes: um no alto estava
noutro a raposa no fundo.
Pois a bicha, que é matreira,
chama o lobo e diz: - Senhor,
já que eu não fui a primeira,
socorrei vossa parceira
que eu sei que tendes valor.
Ora assim, sem mais porfia,
o lobo que é fanfarrão,
já no balde se metia;
ele cái, ela subia,
por uma mesma invenção.
Toparam-se ao perpassar
e o lobo, meio caindo,
nem lhe ousava de falar;
ela a rir e arrebentar
de se ver também subindo.
Enfim ao medo venceu;
fala o lobo e diz: - Comadre,
isto vos mereço eu?
Ela, a zombar do sandeu,
nem lhe quiz chamar compadre.
Mas diz-lhe: - Dom vagabundo,
teus quiexumes não me entristecem.
Acaba já de ir-te ao fundo;
isto são coisas do Mundo:
quando um sobe, os outros descem!
Não desanimes! Nós estamos cá para o que der e vier!
E lembra-te daquelas palavras que há muito costumas dizer:
Deus é Pai!
Felicidades para Todos!
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