REDE DE PERCURSOS PEDESTRES DE ÁGUEDA
Património Arqueológico
Um dos locais obrigatórios a visitar nesta região é a “Estação Arqueológica do Cabeço do Vouga”.
«Ao longo do século XX, generalizou-se a todo o monte do Marnel, ou Monte Reguengo, a designação de Cabeço do Vouga que, tradicionalmente se aplicava apenas ao Cabeço Redondo e excluía o Cabeço da Mina. Apesar dos esclarecimentos de Sousa Baptista, é frequentemente no sentido mais lacto que o topónimo Cabeço do Vouga é hoje entendido.
A chamada "Estação Arqueológica de Cabeço do Vouga" foi classificada como Imóvel de Interesse Público por decreto nº 36383, DG 147, de 28/06/1947»
A chamada "Estação Arqueológica de Cabeço do Vouga" foi classificada como Imóvel de Interesse Público por decreto nº 36383, DG 147, de 28/06/1947»
Vestígios romanos no Marnel
«A configuração do castelo do Marnel apresenta dois terraços, correspondentes aos dois pontos culminantes do monte: o Cabeço Redondo, ou Cabeço de Vouga propriamente dito, a ocidente, e o Cabeço da Mina, a oriente. No terraço do Cabeço Redondo foram encontrados vários restos de construções, alinhadas de sudoeste a nordeste, ao longo de uma rua que ligava duas portas da fortificação. É provável que todo este aparato defensivo seja medieval, tendo pertencido à civitas Marnel. No Cabeço da Mina existe uma cisterna onde apareceram moedas romanas. Na encosta oriental do Cabeço da Mina, prolongando-se até às areias do Marnel, foram encontrados restos de cerâmica, grande quantidade de mós manuárias, bem como pedras aparelhadas e capitéis. As escavações realizadas por Rocha Madaíl em 1941 revelaram, entre outras construções, um sistema de muralhas de formato quadrangular, implantado no Cabeço da Mina, que poderão ser o resto do forum de Talábriga.
Desde 1996, a Câmara Municipal de Águeda tem vindo a fazer escavações neste local. Estas escavações revelaram uma grande quantidade de cerâmica comum da época romana, alguma sigillata e ainda metais, nomeadamente fragmentos de peças trabalhadas em bronze, e vidros (PUBLICO,8/3/1998). Embora os resultados das escavações realizadas nos últimos quatro anos não estejam ainda publicados, parece que até agora não se encontrou nada que revolucionasse os conhecimentos sobre este local.»
Desde 1996, a Câmara Municipal de Águeda tem vindo a fazer escavações neste local. Estas escavações revelaram uma grande quantidade de cerâmica comum da época romana, alguma sigillata e ainda metais, nomeadamente fragmentos de peças trabalhadas em bronze, e vidros (PUBLICO,8/3/1998). Embora os resultados das escavações realizadas nos últimos quatro anos não estejam ainda publicados, parece que até agora não se encontrou nada que revolucionasse os conhecimentos sobre este local.»
Talabriga – A Capital Romana do Vouga
«Talábriga é uma das mais antigas cidades portuguesas, pois, a sua fundação é anterior à chegada dos romanos (século II aC.); aliás, o único episódio de resistência à invasão romana de que há registo escrito ter-se-á passado precisamente em Talábriga.
Segundo o Itinerário de Antonino (sec. III dC.), Talábriga ficava a 40 milhas para norte de Emínio (Coimbra) e a 31 milhas para sul de Cale (Gaia/Porto). Estas distâncias não foram medidas em linha recta, como é óbvio, mas sim por estrada. Plínio situou Talábriga entre o rio Vouga e a cidade de Emínio.»
Saiba tudo sobre este importante património no extraordinário site de onde se tiraram estes apontamentos:
http://sweet.ua.pt/~lsl/talabriga/talabriga-index.html
Continua...
«Talábriga é uma das mais antigas cidades portuguesas, pois, a sua fundação é anterior à chegada dos romanos (século II aC.); aliás, o único episódio de resistência à invasão romana de que há registo escrito ter-se-á passado precisamente em Talábriga.
Segundo o Itinerário de Antonino (sec. III dC.), Talábriga ficava a 40 milhas para norte de Emínio (Coimbra) e a 31 milhas para sul de Cale (Gaia/Porto). Estas distâncias não foram medidas em linha recta, como é óbvio, mas sim por estrada. Plínio situou Talábriga entre o rio Vouga e a cidade de Emínio.»
Saiba tudo sobre este importante património no extraordinário site de onde se tiraram estes apontamentos:
http://sweet.ua.pt/~lsl/talabriga/talabriga-index.html
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