Quem anda a dizimar a Natureza, matando os animais que nela habitam?
Já não basta a praga dos incêndios que infelizmente pela mão de criminosos todos os anos destroem as nossas florestas e tantas vezes deixam os animais impossibilitados de se salvarem?
“Uma dezena de cavalos de raça Garrana foi abatida a tiro de caçadeira com zagalote (munição mortífera utilizada para capturar caça grossa), entre anteontem e ontem, nos concelhos de Paredes de Coura e de Arcos de Valdevez, em plena Paisagem Protegida de Corno de Bico.” - JN
Foi com tanta tristeza e repugnância para a autoria deste crime, que lemos esta notícia, não conseguindo encontrar explicações para tamanha barbaridade.
Como me lembra, quando há alguns anos atrás, nessa belíssima Área Protegida de Corno de Bico, percorríamos os caminhos de um trilho que viria a ser sinalizado de pequena rota - o PR14 - de uma vasta Rede de Percursos Pedestres na região de Paredes de Coura.
Já não basta a praga dos incêndios que infelizmente pela mão de criminosos todos os anos destroem as nossas florestas e tantas vezes deixam os animais impossibilitados de se salvarem?
“Uma dezena de cavalos de raça Garrana foi abatida a tiro de caçadeira com zagalote (munição mortífera utilizada para capturar caça grossa), entre anteontem e ontem, nos concelhos de Paredes de Coura e de Arcos de Valdevez, em plena Paisagem Protegida de Corno de Bico.” - JN
Foi com tanta tristeza e repugnância para a autoria deste crime, que lemos esta notícia, não conseguindo encontrar explicações para tamanha barbaridade.
Como me lembra, quando há alguns anos atrás, nessa belíssima Área Protegida de Corno de Bico, percorríamos os caminhos de um trilho que viria a ser sinalizado de pequena rota - o PR14 - de uma vasta Rede de Percursos Pedestres na região de Paredes de Coura.
Desde Tumio até ao cume desse rochedo em “bico”e o belo miradouro, passando o Alto do Espinheiro e o seu bosque, vindo depois a terminar naquela “divinal” floresta encaixada no Alto dos Morrões.
Pela sombra daquele bosque exótico, depois do Espinheiro, ao avistarmos os garranos, todos apontávamos o nariz uns para os outros com aquela expressão de “tchiuuuuu”, silêncio! Ninguém fale! Olha eles ali! ... escondidos entre cedros e ciprestes...
E todos caminhávamos com o máximo de silêncio possível, só para os vermos neste seu habitat que se adaptaram perfeitamente. E os potros? Que lindos, meu Deus!
Era difícil fotografá-los pois, ao menor susto causado pelos nossos passos, desapareciam logo por entre a densa vegetação.
Mas hoje, alguém sem escrúpulos, que não sabe o que é amar a Natureza e muito menos, no mínimo “RESPEITÁ-LA” deixa tombados por terra, em agonia e sofrimento, estes animais semi-selvagens, belos e acima de tudo inocentes, cravados de tiros!
Como me sinto tão triste!
A “Caramulinha”
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