domingo, 5 de abril de 2009

PONTE DE LIMA (2)

A mais antiga Vila de Portugal comemorou 884 anos

SÊ BENVINDO A ESTAS TERRAS LIMIANAS

Surpreso ainda de emoção
Tua primeira impressão
Foi de assombro!
Tua expectativa
Uma agradável e curiosa realidade
Com a terra e suas gentes.

Vila amuralhada de granito vestida
PONTE DE LIMA tem muito que te mostrar!
Em cada silhar, em cada pedra carcomida
Cruzeiro ou solar
Ecoa a história, a tradição e a Vida!

Antes, porém, enche-te deste verde
Verde-oiro, verde-rama, verde-rio!

E vamos partir por aí fora
Nesta geografia de verde
Neste verde sonhar de tantos Amores
Acariciar rosas modernas
Furtar beijos, colher flores!

Vamos ver ruelas sossegadas
Casas solarengas, varandas alpendradas
O arremedo da “vaca das cordas”
Descantes e cantigas
As tendas das Feiras Novas!

- Anda, bebe uma malga deste vinho saltarelho!
- Prova do “rei” sarrabulho, os rojões, os fígados, os miúdos!

E já ao fim da tarde
Do alto do Monte da Madalena
Contempla a magnitude do Vale,
A fidalguia das terras ribeirinhas:
Correlhã, Fontão, Bertiandos; Santo Ovidio
E no dobrar da cumeada
A Serra D’Arga, a Senhora do Minho!

Ao fundo
Fica a Vila velhinha de séculos.
O “Rio saudoso todo cristal”
O renque de plátanos, a Senhora da Guia,
As torres da Matriz, da Misericórdia,
A Capelinha do Anjo da Guarda!

A velha Ponte Medieval!

Chegam rumores de trindades!...

É o desmaiar do dia, o cair da noite.
Uma noite de luar silenciosa e branda,
A cheirar a feno perfume de campo!

Fica-nos a saudade…
E a nostalgia do verde-rio da alma limiana!

Texto da autoria de Francisco Sampaio

Depois destas sensibilizantes palavras, quem é que não vai conhecer Ponte de Lima?!
Desde então, quantas vezes visitamos esta fascinante terra, em passeios ou nas caminhadas da Ecopista e Lagoas de Bertiandos, bem como a “Mesa dos 4 Abades” em Refoios e os Percursos na encosta da Serra D’Arga…

Vem logo à memória as etapas do Caminho de Santiago (Barcelos / Ponte de Lima / Valença).
E aqueles banhos no imponente Rio Lima? E o arroz de sarrabulho?

Ficou-nos aquela saudade que nos empurra para voltar outra vez!

Deus queira que sim!

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