Trilho do Céu e da Terra – 7 km / Circular
Rede de Percursos Pedestres
Santa Marta de Penaguião
Olá
Foi num dia solarengo e tão lindo de Outono que regressamos às terras “Durienses” e viemos percorrer este belo trilho. Na realidade, encontrar outro título mais apropriado seria difícil como até desvirtuá-lo.
Mais uma vez gostamos da descrição do percurso pelas Entidades que o promoveram, feita com tanto realismo e duma riqueza poética que não é necessário acrescentar mais palavras, apenas percorrê-lo com serenidade pois…”o esforço compensa como uma nascente de água fresca…”
Óh, meu Deus! Tanta beleza! … ou não estivéssemos numa região que é Património da Humanidade!
Rede de Percursos Pedestres
Santa Marta de Penaguião
Olá
Foi num dia solarengo e tão lindo de Outono que regressamos às terras “Durienses” e viemos percorrer este belo trilho. Na realidade, encontrar outro título mais apropriado seria difícil como até desvirtuá-lo.
Mais uma vez gostamos da descrição do percurso pelas Entidades que o promoveram, feita com tanto realismo e duma riqueza poética que não é necessário acrescentar mais palavras, apenas percorrê-lo com serenidade pois…”o esforço compensa como uma nascente de água fresca…”
Óh, meu Deus! Tanta beleza! … ou não estivéssemos numa região que é Património da Humanidade!
«Podemos chamá-lo de Trilho da Terra e do Céu, tais são as alturas a que subimos e as profundidades a que descemos. Mas vale a pena o esforço. Compensa como uma nascente de água fresca quando o deserto cansa e a sede abrasa.
Do alto da capela de Santa Bárbara o olhar foge para a lonjura das cumeadas, que se perdem em gradações de cinzas e azuis, e delas regressa contrafeito. Com ele leva a imaginação e o sonho que alimentam a fantasia do partir à descoberta. Vila Real vê-se numa espécie de vista de pássaro em aproximação.
Os vinhedos e os olivais desenham os sulcos do esforço no chão xistoso, fértil e íngreme. As povoações parecem rebanhos de casas pastando a verde paisagem e dão-lhe uma alegria alva e risonha. Descendo as encostas íngremes, a que as videiras se agarram em filas e traços, encontramos a povoação de Veiga, um aglomerado de casas claras envolvido de verde, em sorriso alegre no fundo do vale, de pessoas simpáticas e comunicativas.
É um verde fértil, festivo na abundância de hortas, de flores, de vinhas, de castas de uvas para vinho e para a mesa. De lá de baixo, do fundo do vale e olhando para as encostas que parecem tocar as nuvens, a visão é encantatória e chega a impressionar pela dimensão telúrica e humana que evidencia. De cima, da EN2, vê-se o vale profundo e plano enfeitado por desenhos de propriedades e vegetação, pelo Arcadela de águas límpidas e pelo sorriso alegre do casario.
As vinhas que dão uvas para o vinho do Porto empoleiram-se nos socalcos. As pessoas são de uma simpatia espontânea e comunicativa como só um povo que se habituou a tratar a mãe-terra por “tu” consegue ter. Amam o lugar onde vivem e estão-lhe gratas pela sua fertilidade.
Não há terra como a Veiga
em todo o Penaguião:
Penaguião só dá vinho,
Veiga dá vinho e pão.
Esta quadra, ensinada por um dos seus habitantes que no-la disse com um brilho de orgulho nos olhos, ilustra plenamente o que os olhos de todos os visitantes podem ver. Mas o Trilho, caprichoso e orgulhoso das suas belezas leva-nos a outros lugares.
Todos eles têm algo de único, seja pela paisagem, seja pelas memórias gravadas nas pedras das capelas e das casas mais antigas.
Quando partimos, depois de percorridos todos os quilómetros, apetece-nos voltar uma e outra vez.»
Texto: Folheto do Percurso (C. M. Santa Marta Penaguião)
Continua…
Texto: Folheto do Percurso (C. M. Santa Marta Penaguião)
Continua…
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