ABISMO
Já viram um abismo? A fundura, as ravinas, o tudo, o nada?
O mundo deles é um abismo escuro e desconhecido!
Já os viram caminhar, beber, falar?
Já os viram comer dum tacho, com a mulher e os filhos?
Já os viram chorar, por não ter pão?
Um homem a chorar!
Já viram chorar um homem?
Já os viram rotos, de camisa suja e receita na mão, sem ter dinheiro para remédios?
Ravinas, funduras, sombras, escuro… abismo!
Este mundo da classe operária, desconhecido e esquecido!
Com falta de Deus e de pão!
O Inácio tem seis filhos, são oito pessoas a comer… e ganha… aquela miséria por dia.
Que come o Inácio e os filhos?
Texto: Telmo Ferráz
Já viram um abismo? A fundura, as ravinas, o tudo, o nada?
O mundo deles é um abismo escuro e desconhecido!
Já os viram caminhar, beber, falar?
Já os viram comer dum tacho, com a mulher e os filhos?
Já os viram chorar, por não ter pão?
Um homem a chorar!
Já viram chorar um homem?
Já os viram rotos, de camisa suja e receita na mão, sem ter dinheiro para remédios?
Ravinas, funduras, sombras, escuro… abismo!
Este mundo da classe operária, desconhecido e esquecido!
Com falta de Deus e de pão!
O Inácio tem seis filhos, são oito pessoas a comer… e ganha… aquela miséria por dia.
Que come o Inácio e os filhos?
Texto: Telmo Ferráz
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