No passado mês de Fevereiro foi encontrada numa área de caça associativa em Castro Verde, na região de Mértola, uma Águia-imperial ibérica (Aquila adalberti) já cadáver, que foi abatida a tiro próximo do seu ninho, ao que tudo indica, a curta distância do solo, portanto, perfeitamente distinguível aos olhos do criminoso.
A Águia-imperial é das aves mais raras do mundo!
Segundo o (ICNB) Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade, esta águia em causa, um macho do único casal da espécie que nidificou em Portugal no ano passado, deve ter sido abatida entre os dias 21 a 23, indícios retirados das duas necrópsias que foram efectuadas e que revelaram ter sido atingida por chumbos de caçadeira, o que levou este organismo (ICNB) a apresentar uma queixa-crime ao Ministério Público contra "pessoas incertas".
Também a SPEA, uma Organização não Governamental e sem fins lucrativos que à muito se dedica ao estudo e conservação das Aves e dos seus Habitats em Portugal, considera ser indispensável que este atentado contra a natureza seja averiguado e que os responsáveis sejam punidos.
Este acontecimento é profundamente lamentável e é motivo para que se crie uma Lei que proteja e conceda responsabilidades na monitorização e protecção da fauna selvagem em perigo de extinção, existentes dentro das Zonas de Caça.
Mais dramática esta notícia é e nos choca profundamente, foi terem os peritos retirado de dentro do corpo do animal 11 chumbos com um diâmetro de 3,5 mm cada, disparados com caçadeira, contrariando a primeira hipótese avançada de hipotético envenenamento.
Até o próprio Presidente da Associação de Caçadores reconhece que «… para mim não foi um acidente! Alguém abateu a ave propositadamente!»
Como é possível não se amar estes seres tão belos e atirar a matar sem dó nem piedade?!
Tantos tiros, meu Deus!
Quem assim procede, sem escrupulos, contra a vida de um ser vivo, é um criminoso que não pode ser considerado “alguém”!
Como é possível preservar a Natureza com atentados destes?!
Isto é tão grave por se tratar de uma espécie em vias de extinção!
Ainda há pouco tempo, avistamos na região do Vouga, a pairar bem lá no céu azul, uma ave de grande porte, que nos pareceu ser uma águia. Como nos sentimos tão felizes por tê-la avistado!
Como me lembra daquele fantástico programa sobre a fauna Ibérica, “O homem e a terra” da autoria de Félix Rodrigues de La Fuente, o grande naturalista, que graças ao seu trabalho foi criado o primeiro programa para a protecção e conservação destas aves de rapina de grande porte, que já nos anos 70 começavam a regredir.
Nalgumas das nossas caminhadas pelas florestas portuguesas, mesmo com o máximo de silêncio possível, já é tão difícil avistar-se animais selvagens e muito raramente aves de rapina, pois praticamente já não os há. E os que há escondem-se cada vez mais do ser humano!
Noutras ocasiões, nomeadamente após a abertura da época da caça, assistimos a um indescritível numero de caçadores a invadir os montes com carros e seus atrelados carregados de cães coelheiros, que afugentam toda a fauna nela existente.
Os tiros provenientes do interior da floresta entoam nos nossos ouvidos, qual reflexo da atitude que ao longo dos tempos o homem inventou com o propósito de entretenimento e que o levou em muitos casos a dizimar tantas espécies, deixando perdas irreparáveis!
Digam-me, por favor, se não é mais belo passearmos pela floresta e nela avistarmos os animais selvagens no seu habitat natural?!
A Águia-imperial é das aves mais raras do mundo!
Segundo o (ICNB) Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade, esta águia em causa, um macho do único casal da espécie que nidificou em Portugal no ano passado, deve ter sido abatida entre os dias 21 a 23, indícios retirados das duas necrópsias que foram efectuadas e que revelaram ter sido atingida por chumbos de caçadeira, o que levou este organismo (ICNB) a apresentar uma queixa-crime ao Ministério Público contra "pessoas incertas".
Também a SPEA, uma Organização não Governamental e sem fins lucrativos que à muito se dedica ao estudo e conservação das Aves e dos seus Habitats em Portugal, considera ser indispensável que este atentado contra a natureza seja averiguado e que os responsáveis sejam punidos.
Este acontecimento é profundamente lamentável e é motivo para que se crie uma Lei que proteja e conceda responsabilidades na monitorização e protecção da fauna selvagem em perigo de extinção, existentes dentro das Zonas de Caça.
Mais dramática esta notícia é e nos choca profundamente, foi terem os peritos retirado de dentro do corpo do animal 11 chumbos com um diâmetro de 3,5 mm cada, disparados com caçadeira, contrariando a primeira hipótese avançada de hipotético envenenamento.
Até o próprio Presidente da Associação de Caçadores reconhece que «… para mim não foi um acidente! Alguém abateu a ave propositadamente!»
Como é possível não se amar estes seres tão belos e atirar a matar sem dó nem piedade?!
Tantos tiros, meu Deus!
Quem assim procede, sem escrupulos, contra a vida de um ser vivo, é um criminoso que não pode ser considerado “alguém”!
Como é possível preservar a Natureza com atentados destes?!
Isto é tão grave por se tratar de uma espécie em vias de extinção!
Ainda há pouco tempo, avistamos na região do Vouga, a pairar bem lá no céu azul, uma ave de grande porte, que nos pareceu ser uma águia. Como nos sentimos tão felizes por tê-la avistado!
Como me lembra daquele fantástico programa sobre a fauna Ibérica, “O homem e a terra” da autoria de Félix Rodrigues de La Fuente, o grande naturalista, que graças ao seu trabalho foi criado o primeiro programa para a protecção e conservação destas aves de rapina de grande porte, que já nos anos 70 começavam a regredir.
Nalgumas das nossas caminhadas pelas florestas portuguesas, mesmo com o máximo de silêncio possível, já é tão difícil avistar-se animais selvagens e muito raramente aves de rapina, pois praticamente já não os há. E os que há escondem-se cada vez mais do ser humano!
Noutras ocasiões, nomeadamente após a abertura da época da caça, assistimos a um indescritível numero de caçadores a invadir os montes com carros e seus atrelados carregados de cães coelheiros, que afugentam toda a fauna nela existente.
Os tiros provenientes do interior da floresta entoam nos nossos ouvidos, qual reflexo da atitude que ao longo dos tempos o homem inventou com o propósito de entretenimento e que o levou em muitos casos a dizimar tantas espécies, deixando perdas irreparáveis!
Digam-me, por favor, se não é mais belo passearmos pela floresta e nela avistarmos os animais selvagens no seu habitat natural?!
Porque é que só se lê e houve falar de caça? Caça! Caça!
Que tristeza!
Ái!...as desgraças humanas!
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