Rede Municipal de Percursos Pedestres
Notas da “Caramulinha”
Itinerário de Via Romana
Ao longo do trilho pela encosta do Roxo, fomos calcorreando caminhos medievais tão antigos, (caminhos de pé posto) sabendo-se que nestas imediações passava uma antiga via Romana que ligava Vila Pouca de Aguiar a Chaves, «(…) proveniente da Ponte de Cidadelhe e pela calçada de Chã de Guilhado, Alto da Presa, até Cabeços de Negrelo. Depois seguia por Pedras Sarnosas, continuava na curva de leste de Zimão, Gralheira, Tourencinho, passando à Nª.Sª. do Extremo, para Cerejeira e calçada de Sainça (…)»
Ao longo do trilho pela encosta do Roxo, fomos calcorreando caminhos medievais tão antigos, (caminhos de pé posto) sabendo-se que nestas imediações passava uma antiga via Romana que ligava Vila Pouca de Aguiar a Chaves, «(…) proveniente da Ponte de Cidadelhe e pela calçada de Chã de Guilhado, Alto da Presa, até Cabeços de Negrelo. Depois seguia por Pedras Sarnosas, continuava na curva de leste de Zimão, Gralheira, Tourencinho, passando à Nª.Sª. do Extremo, para Cerejeira e calçada de Sainça (…)»
Compilação de texto/fonte: Vias Romanas
Linha do Vale do Corgo
Um pouquinho de história
O troço desta antiga linha ferroviária, entre Vila Real e Chaves (com excepção da já funcional “ciclovia” entre Vila Pouca de Aguiar e Pedras Salgadas, numa extensão de 6km), está praticamente ao abandono.
Linha do Vale do Corgo
Um pouquinho de história
O troço desta antiga linha ferroviária, entre Vila Real e Chaves (com excepção da já funcional “ciclovia” entre Vila Pouca de Aguiar e Pedras Salgadas, numa extensão de 6km), está praticamente ao abandono.
Em Tourencinho, surpreendentemente, deparamo-nos com a casa que foi uma antiga Estação da CP muito bem preservada, pois é nela que funciona a sede da Associação Cultural e Desportiva Tourencius dos Xudreiros.
Oxalá víssemos no futuro mais casas de antigas Estações recuperadas e preservadas, dando utilidade a esses imóveis – são tantos! – e alguns tão belos.
Este caso é na realidade um exemplo a seguir.
Outrora, o comboio proveniente da Régua, chegava a Vila Real depois de percorrer 26 km.
Oxalá víssemos no futuro mais casas de antigas Estações recuperadas e preservadas, dando utilidade a esses imóveis – são tantos! – e alguns tão belos.
Este caso é na realidade um exemplo a seguir.
Outrora, o comboio proveniente da Régua, chegava a Vila Real depois de percorrer 26 km.
De seguida parava na Estação de Abambres, ao km 29, tendo mais à frente o Apeadeiro da Cigarrosa. Depois passava em Fortunho, ao km 35, para deixar e recolher mais passageiros da Samardã. Chegava, então, a este belo lugar de Tourencinho, já com 45 km percorridos, para parar 3 km mais ali à frente em Zimão. Daqui seguia para Parada de Aguiar, chegando a Vila Pouca de Aguiar, sede deste Concelho, já com 54 km a desgastar carris, consumindo o carvão e água que fabricava a energia a vapor.
Algumas datas históricas da Linha do Vale do Corgo:
A 1 de Abril de 1906, foi aberto oficialmente o troço Régua – Vila Real.
Em 12 de Maio do mesmo ano, foi inaugurado o “Serviço Comercial” neste mesmo troço.
No ano seguinte, a 15 de Julho de 1907, o comboio chega pela primeira vez a Pedras Salgadas, revolucionando e ajudando a aumentar a procura das Termas.
Só a 29 de Agosto de 1921 é que o comboio chegou a Chaves.
Seis anos depois, a CP tomou de arrendamento as Linhas dos Caminhos de Ferro do Estado, por decreto deste mas, entrega a Linha do Vale do Corgo à exploração da Companhia Nacional de Caminhos de Ferro.
É considerada a partir de 1947 dentro da “Rede Ferroviária Nacional, sendo agora explorada só pela CP.
A 1 de Abril de 1906, foi aberto oficialmente o troço Régua – Vila Real.
Em 12 de Maio do mesmo ano, foi inaugurado o “Serviço Comercial” neste mesmo troço.
No ano seguinte, a 15 de Julho de 1907, o comboio chega pela primeira vez a Pedras Salgadas, revolucionando e ajudando a aumentar a procura das Termas.
Só a 29 de Agosto de 1921 é que o comboio chegou a Chaves.
Seis anos depois, a CP tomou de arrendamento as Linhas dos Caminhos de Ferro do Estado, por decreto deste mas, entrega a Linha do Vale do Corgo à exploração da Companhia Nacional de Caminhos de Ferro.
É considerada a partir de 1947 dentro da “Rede Ferroviária Nacional, sendo agora explorada só pela CP.
Todavia, a data mais triste, foi o dia 1º de Janeiro do Ano de 1990, em que o Estado decreta o encerramento do troço Vila Real – Chaves, ficando apenas a circular comboios, em menor quantidade, entre a Régua e Vila Real.
Hoje, fala-se no encerramento deste troço, quiçá na componente paisagistica, o mais belo que existe em Portugal.
Hoje, fala-se no encerramento deste troço, quiçá na componente paisagistica, o mais belo que existe em Portugal.
Será que vem aí mais noticias tristes?!
Compilação de texto sobre pesquisas: Linha do Corgo/CP
No final desta maravilhosa etapa pela Natureza, terminamos no Restaurante “A RECTA” com um excelente «Cozido à Portuguesa».
Sepulturas Medievais
Sepulturas Medievais
Antes de regressarmos, ainda fizemos um pequeno desvio até à localidade de “Povoação”,em plena Serra do Alvão, para aí visitarmos a necrópole da região.
Este aglomerado de sepulturas antropomórficas escavadas na rocha é um registo do passado, importante e histórico!
Façam Boas Caminhadas, pela vossa saúde!
Até à próxima.
Continua…
Este aglomerado de sepulturas antropomórficas escavadas na rocha é um registo do passado, importante e histórico!
Façam Boas Caminhadas, pela vossa saúde!
Até à próxima.
Continua…
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