Serra d’Arga (Cerquido) – 7,5 km / Circular
O LOBO IBÉRICO
(mais apontamentos sobre o «misterioso predador»)
Três centenas em Portugal
O Lobo Ibérico é uma subespécie apenas existente na Península Ibérica, que se caracteriza por um pelo cinzento arruivado, vive em bosques abertos, florestas densas e montanhas e refugia-se em tocas.
É um animal de hábitos nocturnos, capaz de percorrer mais de 20 quilómetros por noite dentro do seu território, que varia entre 100 e 200 quilómetros quadrados. Pode actuar em grupo ou sozinho, o que acontece quando ainda não pertence a nenhuma alcateia.
Estima-se que existam cerca de 2.000 exemplares na Península Ibérica, dos quais apenas três centenas em Portugal. A maioria destes vive no Parque Nacional da Peneda-Gerês e nos parques naturais do Alvão e de Montesinho.
"Temos que criar condições para que as populações que existem não desapareçam", defendeu Francisco Álvares, salientando que "o lobo precisa de sossego".
"O lobo evita desesperadamente o contacto com o homem. Apesar do mito que foi criado em volta dele, não é agressivo. Não há nenhum registo na Europa de um ataque a um homem", frisou o biólogo.
Francisco Álvares defende a necessidade de se desmistificar a imagem criada sobre o lobo e propõe que a sua existência numa determinada zona seja rentabilizada, por exemplo, como "atractivo turístico".
A realização de circuitos pedestres pelo trilho dos lobos é uma das hipóteses, assim como a divulgação dos fojos (armadilhas feitas em pedra onde os lobos são encurralados) existentes nas serras.
A existência de três fojos na Serra d'Arga (em Cerquidos, Montaria e Arga de Cima) deixa perceber que, noutros tempos, aquela zona devia ter uma grande quantidade de lobos.
Texto: Francisco Ribeiro (Lusa) 2003
Continua…
(mais apontamentos sobre o «misterioso predador»)
Três centenas em Portugal
O Lobo Ibérico é uma subespécie apenas existente na Península Ibérica, que se caracteriza por um pelo cinzento arruivado, vive em bosques abertos, florestas densas e montanhas e refugia-se em tocas.
É um animal de hábitos nocturnos, capaz de percorrer mais de 20 quilómetros por noite dentro do seu território, que varia entre 100 e 200 quilómetros quadrados. Pode actuar em grupo ou sozinho, o que acontece quando ainda não pertence a nenhuma alcateia.
Estima-se que existam cerca de 2.000 exemplares na Península Ibérica, dos quais apenas três centenas em Portugal. A maioria destes vive no Parque Nacional da Peneda-Gerês e nos parques naturais do Alvão e de Montesinho.
"Temos que criar condições para que as populações que existem não desapareçam", defendeu Francisco Álvares, salientando que "o lobo precisa de sossego".
"O lobo evita desesperadamente o contacto com o homem. Apesar do mito que foi criado em volta dele, não é agressivo. Não há nenhum registo na Europa de um ataque a um homem", frisou o biólogo.
Francisco Álvares defende a necessidade de se desmistificar a imagem criada sobre o lobo e propõe que a sua existência numa determinada zona seja rentabilizada, por exemplo, como "atractivo turístico".
A realização de circuitos pedestres pelo trilho dos lobos é uma das hipóteses, assim como a divulgação dos fojos (armadilhas feitas em pedra onde os lobos são encurralados) existentes nas serras.
A existência de três fojos na Serra d'Arga (em Cerquidos, Montaria e Arga de Cima) deixa perceber que, noutros tempos, aquela zona devia ter uma grande quantidade de lobos.
Texto: Francisco Ribeiro (Lusa) 2003
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