Poesia
Pois são manhãs de cristais
Entoa agreste a voz dos ventos
Bate a chuva nas vidraças
Como se fossem lamentos
De manhãs tristes e baças.
Ái manhãs despenteadas
Ondulantes de lembranças
Quebranto das alvoradas
Frágeis franjas de esperança.
Ái manhãs sobressaltadas
Sem trovas e sem flores
Com o rufar dos tambores
Em noite sois transformadas.
Ái manhãs puras ternuras
Pelas tardes desejadas
Aguardaram nove luas
Não foram horas paradas.
Poema de Teresa Gonçalves
S. Mamede de Infesta
sexta-feira, 29 de maio de 2009
10-05-2009 Senhor da Boua Fertuna (3)
Lugar de Moalde – S. Mamede de Infesta
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