Caminhada do Dia da Liberdade
Poesia de Mondim de Basto
TÂMEGA
O espírito das águas que pairava no vazio,
Cobriu as mulheres com a semente,
Da eternidade
E os filhos marcados daquele cio,
Foram condenados a sofrer eternamente,
De saudade,
Daquele Rio…
Era o apelo das bruxas das noites quentes,
Sublime tentação a trepa a serra:
Por açudes e correntes,
Por remansos, areais,
No culto de ritos ancestrais,
Perdiam-se os filhos desta terra.
Partiram, um dia, à conquista das cidades de cimento,
Por tenebrosos caminhos do nunca mais,
Mas as lágrimas teimosas que saltavam a cada momento,
Eram ainda o Tâmega a explodir nos seus sacos lacrimais!
Poema de Luís Jales de Oliveira
Fotos da Caminhada (B)
Continua…
terça-feira, 19 de maio de 2009
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