Rede de Percursos Pedestres Valimar
Notas Finais
Este percurso, embora de distância curta, é duma beleza deslumbrante, com lugares bucólicos.
Necessita de limpeza e remarcação, que em grande parte já desapareceu. No estado actual, e para quem se guia por mapa, é necessário conhecer bem a zona e alguns pontos de referência importantes. Para os Caminheiros com GPS e de coordenadas certas, não há qualquer problema, como é óbvio.
Espere por um dia lindo, com muito solzinho, e se possível após ter chovido bem, pois sem o precioso liquido a correr com fartura no Ribeiro da Arga, as espectaculares Quedas das Penas não têm a mesma beleza nem se ouvirá tão bem aquela canção sussurrante das suas águas a precipitarem-se pelo desfiladeiro do seu curso.
Este percurso, embora de distância curta, é duma beleza deslumbrante, com lugares bucólicos.
Necessita de limpeza e remarcação, que em grande parte já desapareceu. No estado actual, e para quem se guia por mapa, é necessário conhecer bem a zona e alguns pontos de referência importantes. Para os Caminheiros com GPS e de coordenadas certas, não há qualquer problema, como é óbvio.
Espere por um dia lindo, com muito solzinho, e se possível após ter chovido bem, pois sem o precioso liquido a correr com fartura no Ribeiro da Arga, as espectaculares Quedas das Penas não têm a mesma beleza nem se ouvirá tão bem aquela canção sussurrante das suas águas a precipitarem-se pelo desfiladeiro do seu curso.
Na ponta final, após o ascendente até à Chã da Franqueira, delicie a vista com o Vale e os rebanhos a pastar, qual quadro retemperador e divinal.
No Lugar das Castinhas, é agora altura de retemperar forças e tomar uma bebida fresquinha na Taberna do Horácio, e um pequeno bate-papo com o Sr. Horácio. Perguntamos pela situação actual da fauna da Serra d’Arga, ele nos disse que (…) ainda um dia destes atravessou um corso na estrada mais ali adiante e há quem diga que tem visto ao longe o “misterioso” Lobo da Serra d’Arga, pese embora ele agora já não se aventure a descer cá abaixo às Argas.
- Sabe? (diz o Sr. Horácio) mudou muita coisa por aqui nos últimos vinte anos. A arte do pastoreio já rareia. As pessoas têm poucos animais. Só têm o essencial, embora haja um ou outro que ainda vai tendo mais cabeças, nomeadamente ovinas, o certo é que com a caça aos corços, lebres e coelhos, o lobo não tem que comer e só se safaria com os rebanhos domésticos. Mas, isso, os pastores nem querem ouvir falar de tragédias que voltariam a acontecer se viessem para cá introduzir lobos para repovoar a Serra d’Arga.
Ás primeiras mortes que acontecessem, sem compensações pelas perdas, os lobos vindouros seriam logo abatidos. A vida está muito dura. Não dá para contemplações do Povo que já sofreu muito nesta Serra, que se diz “santa” mas muito agreste!
Mas há a beleza da Serra, Vales e ribeiros e os garranos para ver! (…)
No Lugar das Castinhas, é agora altura de retemperar forças e tomar uma bebida fresquinha na Taberna do Horácio, e um pequeno bate-papo com o Sr. Horácio. Perguntamos pela situação actual da fauna da Serra d’Arga, ele nos disse que (…) ainda um dia destes atravessou um corso na estrada mais ali adiante e há quem diga que tem visto ao longe o “misterioso” Lobo da Serra d’Arga, pese embora ele agora já não se aventure a descer cá abaixo às Argas.
- Sabe? (diz o Sr. Horácio) mudou muita coisa por aqui nos últimos vinte anos. A arte do pastoreio já rareia. As pessoas têm poucos animais. Só têm o essencial, embora haja um ou outro que ainda vai tendo mais cabeças, nomeadamente ovinas, o certo é que com a caça aos corços, lebres e coelhos, o lobo não tem que comer e só se safaria com os rebanhos domésticos. Mas, isso, os pastores nem querem ouvir falar de tragédias que voltariam a acontecer se viessem para cá introduzir lobos para repovoar a Serra d’Arga.
Ás primeiras mortes que acontecessem, sem compensações pelas perdas, os lobos vindouros seriam logo abatidos. A vida está muito dura. Não dá para contemplações do Povo que já sofreu muito nesta Serra, que se diz “santa” mas muito agreste!
Mas há a beleza da Serra, Vales e ribeiros e os garranos para ver! (…)
Continua…
Sem comentários:
Enviar um comentário